Olá Jose Benedito de Várzea Grande / MT!

 

Respondo esta pergunta por consideração e a tua preocupação em querer atestar com a Bíblia as realidades humanas.

Sabemos muito bem que a linguagem da Bíblia no seu original está em hebraico e que no início era uma língua sagrada, isto é usada no Templo de Jerusalém. Servia para a oração e a leitura dos textos sagrados. O povo não se comunicava com o hebraico usado no Templo de Jerusalém. Mas se comunicava, com o Aramaico, língua popular, e no mundo dos negócios era mais comum o uso do grego e na comunicação oficial com o Império Romano, era o Latim já que a Palestina era província Romana.

Assim quando o hebraico se tornou uma língua de Israel, no início da formação do Estado de Israel, precisou-se adaptá-la ao mundo atual. Sem uma língua Nacional não existe uma nação. No vocabulário do hebraico moderno entrou um grande número de palavras que não existiam na Bíblia; por exemplo: televisão, não existia no texto sagrado, inflação, fone, telefone, fax, rádio, banana, a lista poderia seguir ainda longa. Os que transformaram a língua hebraica sagrada (contida na Bíblia) em língua popular, em Israel, fizeram um esforço enorme para encontrar palavras que pudessem ser entendidas hoje ou simplesmente incorporaram como palavra nova, com uma pronuncia Israelense.

Assim se a pergunta for somente: assistir Televisão é pecado, não temos resposta. A palavra Televisão não encontramos na Bíblia. Se for assistir, algo que existia no tempo de Jesus e dos Romanos por exemplo, assistir lutas livres nos anfiteatros, neste caso  podemos até dizer que em Jerusalém por ser uma cidade sagrada, tinha proibição pois os lutadores lutavam nus, e untados em óleo para não poderem serem agarrados pelo adversário. O nú era agressivo na compreensão dos fariseus a Deus. Eram esportes pagãos, sanguinários e  que ofendiam a Deus. Jerusalém devereria esta isenta deste mal.

Em conclusão:  não podemos querer ter confirmação no texto sagrado de tudo o que vivemos hoje. Devemos sim, ler a palavra de Deus, vivê-la, mas sempre com os pés na realidade e comunidade.