Olá Klébson Ribeiro de Vitória - ES!

Prisão de João na ilha de Patmos.

Foi na época do imperador Romano Deocleciano que foi João banido e aprisionado na ilha de Patmos. João foi condenado por dois motivos que muito incomodavam o Imperador Romano: "por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo". (conf. Apoc. 1,9). João passa ser considerado um inimigo do Império Romano e uma vez isolado na ilha de Patmos (espécie de prisão romana para os seus inimigos) a influência e as palavras de João não mais seriam ouvidas, e ele morreria, afinal, pelas privações e sofrimentos, numa pequena ilha de origem vulcânica, praticamente sem condições de sobrevivência.

Os autores que comentam sobre a Ilha de Patmos afirmam:

Na época de João havia uma prisão Romana na Ilha onde seus encarcerados eram submetidos a trabalhos forçados em minas de pedra, controlados por soldados romanos e viviam em cavernas que eram abundantes numa ilha de solo vulcânico. Não encontramos mais detalhes sobre o modo de vida destes prisioneiros e nem encontramos evidências mais detalhadas.

Na verdade Patmos era uma ilha isolada, transformada em prisão sem chances de fuga e onde de tempos em tempos os soldados romanos vinham recolher as pedras trabalhadas e recortadas transportando-as em navios e deixavam alimentos aos prisioneiros.

Completando: a Patmos de hoje.

Patmos é uma ilha vulcânica Grega que se encontra no ponto setentrional do Dodecaneso no Mar Egeu oriental.

João, evangelista, ficou prisioneiro e exilado na ilha de Patmos de 81 a 96 d.C., tempo em que recebeu de Deus a revelação do livro do Apocalipse.

Atualmente a ilha de Patmos tem uma população de 2.550 habitantes, uma extensão de 34km², sua capital é São João de Patmos, em homenagem a João evangelista que popularizou a ilha. Como o próprio nome da capital revela, na ilha, tudo relembra que São João esteve por lá.

Na ilha encontra-se um mosteiro nomeado de São João evangelista, na parte alta da cidade. Este mosteiro que homenageia São João foi fundado em 1088, conserva muitos ícones típicos da arte religiosa grega ortodoxa, bem como vários afrescos medievais. Lá se encontra a gruta onde o apóstolo teria passado grande parte do seu tempo e recebeu em visita a tarefa de escrever o Apocalipse.