O Genivaldo dá ulterior detalhes da sua reflexão:

Isso depois de 7 dias... Todas as arvores estavam "soterradas", debaixo de toneladas de água após o diluvio... São necessários 8 anos para um pé de oliveira germinar, crecer, se formar e dar frutos e galhos.

O dilúvio é uma história muito interessante e conhecida por todos. É contada a partir de Gênesis 6,5 at[e Gênesis 9,17. É a instauração de uma nova ordem sobre a terra, depois da vida de pecado que caracterizara a geração precedente: "Iahweh viu que a maldade do homem era grande sobre a terra". A nova ordem se caracteriza por uma Aliança entre Deus e o os habitantes da terra, com a família de Noé sendo abençoada.

 

Mito e história

Não podemos ler essa narração bíblica como um evento histórico que marcou a vida de toda a terra. É certo que o Brasil nunca foi inundado completamente! Houveram, com certeza, inundações espetaculares que marcaram alguns lugares do nosso planeta. Essas catástrofes marcam a consciência histórica. Pensamos, por exemplo, nas enchentes em Santa Catarina, no Vale do Itajaí, na década de 80. Elas deram origem, na cidade de Blumenau, às festividades de outubro, que importa da Alemanha a Oktoberfest.

Também no passado catástrofes marcaram a consciência coletiva. Delas nasceram reflexões e literatura, tais como a história do Dilúvio. Essa narração não é originária da Bíblia, mas já existia na literatura extra-bíblica da Mesopotâmia. A Bíblia a toma emprestada e dá uma cor nova: a enchente é um instrumento na mão de Deus para renovar a terra, para purificá-la do pecado e criar uma geração nova, que segue os preceitos divinos e que se caracteriza por ser povo de Deus.

Diante dessa constatação não é justo nos deter em detalhes históricos, pois cairemos em contradições que não conseguimos explicar. Leia a passagem do dilúvio não como mera história, mas como Deus que age e conduz a história a realizar o seu plano.

Para ulterior reflexão, leia esse artigo.