Sacerdote é um ministro de Deus e é o responsável pelo culto. É um mediador entre Deus e os fiéis que o adoram.

É uma figura existente em todas as épocas e em todas as religiões. Também na Bíblia, desde o início, os sacerdotes eram as pessoas escolhidas para se ocuparem das coisas ligadas ao culto a Yahweh.

Entre os sacerdotes há diferentes classes. No contexto bíblico, existia, por exemplo, o Sumo Sacerdote, o único que podia entrar, uma vez por ano, na parte mais sagrada do Templo, no Santo dos Santos, lá onde estava a Arca da Aliança.

No mundo cristão, o sacerdócio é uma forma de consagração, caracterizada pela dedicação integral à Igreja. Na igreja católica, essa dedicação é caracterizada pelo celibato, que é uma regra de comportamento. Entre os católicos ortodoxos existem padres casados.

No mundo católico, o sacerdócio tem três graus: diácono, padre e bispo. Todos os três são presbíteros, mas se caracterizam por alguns aspectos específicos, ligados, por exemplo, aos sacramentos. O diácono, por exemplo, não pode celebrar a missa, pois não pode consagrar a hóstia. O padre não pode ordenar outro sacerdote, coisa permitida somente a um bispo. O bispo é nomeado pelo Vaticano, depois de ter consultado a comunidade local. Entre os bispos existem arcebispos, cardeais e o Papa, escolhido dentre os cardeais.

O sacerdote católico recebe a ordenação, de um bispo, depois de um percurso de formação que dura ao menos 7 anos, que compreende a faculdade de filosofia e a faculdade de teologia, além de um acompanhamento inicial, cuja a durada depende de cada região. Normalmente são pessoas que mesmo antes de se tornarem sacerdotes já exerciam uma certa liderança na própria comunidade.

Há padres que são religiosos, isto é, ligados a uma ordem ou congregação e há padres que são simplesmente ligados ao bispo, a uma diocese. Os padres religiosos (jesuítas, franciscanos, domenicanos, etc) fazem os votos religiosos, de pobreza, obediência e castidade, além do celibato, que é implícito no sacerdócio. Os padres diocesanos não fazem os votos religiosos, mas observam o celibato. Se um dia o Vaticano julgar que o padre pode casar, o padre religioso não o poderá fazer, pois se comprometeu com o voto de castidade. De fato, a eventual discussão seria sobre o celibato e não sobre o voto de castidade.