A idolatria, a negação do papel de Deus na vida do povo, a sua substituição por outros deuses era o pecado mais evidente de falta de compromisso por parte de Israel com a Aliança entre Deus e seu povo. Toda vez que o povo adorava outro Deus estava infringindo a Aliança, traía a Deus.

O problema é identificar o que é idolatria. Obviamente, para os autores bíblicos, o simples fato de olhar uma serpente construída sob ordem divina, a presença de querubins em certos objetos ou outras imagens não significa automaticamente idolatria.

Aplicando ao tema quente das imagens, do culto aos santos praticado pelos católicos, precisaríamos ter clareza que o fato de "venerar" um santo não significa idolatria, substituição da centralidade divina. Essa consciência deveriam ter primeiro de tudo os próprios católicos, que exageram na veneração, mas também os evangélicos, que se obstinam a não ter uma posição de diálogo.