Olá Aline de São Paulo / SP!

Entendo a sua preocupação. Deverás ter ouvido muito sobre este assunto de outros membros da Igreja, ou de pessoas do teu relacionamento, ou mesmo pela televisão ou revistas. Este assunto que perguntas, tem muito que falar. Vou em poucas palavras fazer uma tentativa de explicação para termos uma idéia da questão. Não precisas agora entender tudo, com o tempo o assunto vai amadurecendo em tua mente e terás uma compreensão até maior pelo espírito de Deus, que nos ilumina.

Falo dos livros do Novo Testamento, estes 27 livros que conhecemos (evangelhos e cartas) Nos primórdios da Igreja surgiram outros evangelhos escritos por pessoas que iam se convertendo e escreviam a respeito da doutrina de Jesus para ser melhor conhecida, mas muitas vezes, não espelhava toda a realidade, incluíam pontos de vista particulares, longe da verdadeira doutrina e compreensão de Jesus Cristo.

Chegou ao ponto que os responsáveis pela Igreja tiveram que decidir, por livros que deviam ser conservados e lidos nas Igrejas. O primeiro critério foi do uso. O evangelho que tivesse sendo usado um grande número de comunidades era oficializado. Assim foi o caso do evangelho de Mateus, usado em Jerusalém, Judéia e parte da Palestina. Evangelhos que contavam histórias fantasiosas de Jesus, ou dados misturas com agnosticismo, docetismo, misticismo, muito seguido na época foram descartados da formação do Novo Testamento. Com as cartas ocorreu o mesmo, no final passaram a fazer parte do Novo testamento 27 livros.

Poderíamos falar o que aconteceu com os livros do Antigo Testamento, mas deixaremos para falar mais adiante, certamente surgirão outras perguntas.