Os símbolos nascem de uma necessidade de refigurar aspectos tangíveis de uma realidade transcedente. A fé nos transporta à divindade, uma realidade que não podemos "pegar". Mas o ser humano não pode viver sem algo que possa tocar, ver, "pegar". Por isso nascem os símbolos. Além disso eles têm importância por que dizem mais do que representam; cada vez se descobrem novos significados e cada olhar joga luz na sua interpretação.

Desde o início da vida cristã se usou os símbolos para representar principalmente a divindade de Cristo. Ele mesmo disse, por exemplo: "eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim..."

Podemos propor um elengo de símbolos típicos dos primeiros cristãos que têm sentido até hoje. 

O Bom pastor: é Cristo com a ovelha nos ombros. A ovelha é o símbolo da alma salvada por Cristo

O orante: é uma figura com os braços abertos, em direção ao céu. Representa o cristão que se entrega, na sua fé, a Cristo.

O monograma de cristo: é formado por duas letras do alfabeto greto, a X (chi) e a P (ro), unidas. São as duas primeiras letras do nome de Cristo em grego (Christòs). Era colocado nas sepulturas no mundo romano e indicava que aquele defunto era um cristão.

O peixe: essa palavra, em grego, se diz IXTHYC (ichtùs). Colocadas verticalmente, as letras dessa palavra formam um acróstico, isto é, cada letra dá origem a uma outra palavra (Iesus Christos Theou Uios Soter = Jesus Cristo Filho de Deus Salvador). É um símbolo muito comum no início do cristianismo e um verdadeiro compêndio da fé cristã.

Alfa e Ômega: são a primeira e última letra do alfabeto grego. Significam que Cristo é o início e o fim de todas as coisas.

Âncora: símbolo da salvação, símbolo da alma que alcançou o porto da eternidade.