O Centro Magdala, situado na cidade homônima em Israel, foi inaugurado dia 28 de maio, com uma cerimônia da qual participaram o núncio apostólico no país, dom Giuseppe Lazzarotto, o custódio da Terra Santa, padre Pierbattista Pizzaballa, autoridades civis de diversas confissões cristãs e representantes muçulmanos e judeus, totalizando cerca de 600 pessoas.

O evento aconteceu junto ao sítio arqueológico da sinagoga de Magdala, que, de acordo com as autoridades responsáveis pela preservação do patrimônio judaico, é o mais importante achado arqueológico do século.

O evento teve início com o pronunciamento do sacerdote legionário de Cristo que coordena o projeto do Centro Magdala, pe. Juan Solana. Também se dirigiram ao público presente o subdiretor da Autoridade das Antiguidades Judaicas, Gideon Talgam, que afirmou: “Este projeto caiu nas melhores mãos. Temos trabalhado em conjunto com os arqueólogos e estão envolvidas na pesquisa universidades como a Anáhuac del Sur e a Universidade Autônoma do México. É algo único”.

Um dos momentos mais solenes da inauguração do centro foi o canto do Salmo 117 pelo rabino Ehud Bandel. O salmo convida: “Louvai ao Senhor, todas as nações; proclamai-o, todos os povos”. Logo depois, um sacerdote melquita proclamou em grego uma passagem do evangelho que fala de quando Jesus pregava nas sinagogas da Galileia, curando os doentes.

O prefeito de Migdal, ou Magdala, Israel Ambrosi, falou em hebraico e augurou uma cooperação contínua entre judeus e cristãos. Ambrosi disse ainda que a presença deste novo centro em sua cidade é uma bênção.

Durante a cerimônia, alguns seminaristas legionários de Cristo interpretaram canções.

A cerimônia de inauguração do parque foi encerrada com o corte da fita, em conjunto, pelo núncio apostólico dom Giuseppe Lazzarotto, pelo representante do Ministério israelense do Turismo, Ahuva Zaken, pela arqueóloga responsável pelo projeto, Dina Gorni Avshalom, pelo representante dos patrocinadores, Carlos Fernández, e pelo pe. Juan Solana.

Foi concedido ainda um especial reconhecimento a diversas pessoas que colaboraram com o projeto, em particular aos arqueólogos. Entre eles, destacou-se o nome da mexicana Marcela Zapata, da Universidade Anáhuac del Sur e da Universidade Nacional Autônoma do México.

O projeto tem uma site que pode ser acessado através deste link.