Dê sua contribuição, se você retém justo, à igreja a qual você se sente pertencente. Se você pensa não pertencer a nenhuma em particular e quiser igualmente dar seu dízimo, partilhe com os pobres. Não precisa ser 10%, mas um gesto que testemunhe o seu reconhecimento do dom de Deus na sua vida.

Os discípulos e Jesus, na verdade, não andavam literalmente "pela terra inteira". Eles viviam em Israel e não caminhavam mais de 100 quilômetros, entre a Galileia e a Judeia. Eles seguiam os preceitos do dízimo conforme os judeus e davam aos sacerdotes, aos pobres e ao templo.

O dízimo, hoje em dia, não tem mais o valor de outrora. É uma questão muito manipulada por várias igrejas. É uma forma de solidariedade ainda válida, mas dentro de uma outra perspectiva, começando pelo tanto que temos que dar. 10% é demais, visto que nós contribuímos com tantas outras taxas para o bem comum. E um total assim grande pode privar a nós mesmos de viver adequadamente, coisa não agradável a Deus.

Dê com estima, dentro de suas capacidades, sua contribuição para a manutenção e vida da sua própria comunidade e para as obras assistenciais que ela patrocina, mas não enriqueça algumas pessoas, pensando que está fazendo a vontade de Deus. Exija uma prestação de contas que demonstre como o dinheiro dado é usado, almejando um conselho de pessoas, que não seja dominado pelo padre e|ou pastor.