Esse é o caso em que uma mesma imagem (o leão) serve para transmitir duas mensagens diferentes. O primeiro caso se encontra nos Salmos, exatamente no Salmo 17. Nesse Salmo, considerado como uma prece de Davi, o inimigo é visto como um leão, que espreita sua caça. É uma metáfora que descreve o inimigo. Provavelmente era uma imagem familiar ao salmista, que descrevia bem a situação que o autor que rezava a Deus experimentava.

Nesse caso, a figura do leão deve ser separada do simbolismo clássico que compara a Tribo de Judá a um Leão. Esse simbolismo nasce da bênção de Jacó a seus filhos. Nessa bênção, Judá é comparado pelo pai a um leão (Gênesis 49,9-12). Judá, filho de Jacó, se torna uma tribu e, por isso, um território, cuja capital é Jerusalém.

O Messias é da Casa de Davi, é da descendência de Judá. É por isso que ele, em Apocalipse 5,5 é dito "Leão da tribo de Judá".

 

O leão é o símbolo da Tribo de Judá, um dos filhos de Israel, e receberam de seu pai uma bênção especial. Gênesis 49,8-12 nos fala: Ele diz que os irmãos de Judá o louvarão e que a sua mão estará sobre os seus inimigos, Judá é considerado um leãozinho, isto é, ele será vitorioso sobre os seus inimigos e que o cetro, a autoridade, não se afastará dele e que a ele obedecerão os povos.