A Palestina tem um bem inscrito na lista do Património Cultural da Humanidade da UNESCO: a Igreja da Natividade em Belém, conhecida como o lugar onde nasceu Jesus.

O comité do património mundial, reunido em São Petersburgo até ao dia 6 de Julho, aprovou a candidatura, um gesto poltico que marca mais um passo na luta da Palestina pelo reconhecimento internacional.

“Acreditamos que é mais uma passo rumo à protecção desta grande herança que é a Palestina, cultural, humana e religiosa das quais somo guardiães, espero que possamos usar isto como um exercício do direito de defender o nosso património, cultura, historia e identidade”.

A Igreja da Natividade, datada do século 4º, e erguida sobre uma gruta precisa de restauros, mas a Autoridade Palestiniana, que exerce um poder limitado no território ocupado por Israel, não meios.

A Unesco considerou também parte da Rota da Peregrinação, o caminho que José e Maria teriam seguido rumo à cidade em sua jornada de Nazaré mais de 2 mil anos atrás.


“Uma noticia importante”, disse o Custódio da Terra Santa, como “importante para nós – diz ele – é a confiança do presidente palestino, Abu Mazen, que formalmente assegurou a plena autonomia das Igrejas, na gestão dos lugares sagrados e o respeito pelo status quo. ” E a conclusão desta longa e debatida questão , muitas vezes sem limites no minado campo da política, padre Pierbattista Pizzaballa adverte ainda: “que os lugares santos antes de tudo devem ser considerados os lugares sagrados e de culto e que estão fora de questões políticas locais ou internacionais.