A insistência dos pentecostais, neopentecostais e das seitas

 

Para uma pessoa ser considerada Cristã Católica, tem necessariamente que acreditar na veracidade dos Dogmas de sua Igreja pelo intermédio de seu Magistério que por sua vez, é oriundo de sua Santa Tradição que teve a gênese em Jesus. Diante disto, o indivíduo que frequenta esta Igreja, acredita que Maria é intercessora e que na hóstia consagrada, se encontra de fato o Cristo eucarístico.

 

A crítica mais séria que se faz a Igreja Católica e também com mais frequência, por parte de algumas Igrejas Pentecostais e Neopentecostais, está relacionada à questão da idolatria como prática amiúde em sua doutrina e a deturpação do significado de santidade. O que seria então esta tão falada idolatria e a santidade? E de fato a Igreja Católica comete idolatria e se engana na questão dos santos?

 

O Cristianismo tem como regra básica a questão do monoteísmo; isso implica dizer um só Deus. Partindo desta premissa, toda vez que um cristão de fato e de direito, prestar culto de adoração a qualquer objeto, pessoa ou animal tratando-o como Deus, isto será necessariamente, Idolatria.

 

E o que é mesmo a mecânica do culto de latria ou adoração? Trata-se na prática, de cultuarmos a Deus com honras, respeito, obediência e subserviência, pedindo-lhe graças nos momentos que precisarmos e sem esquecer-se de agradecer prestando-o cultos de louvor em seu nome; isto é o basicão.

 

Então, aonde é que está a idolatria nas práticas Católicas? Sem o devido esclarecimento e estudo sério da Bíblia, os desavisados podem acreditar que tais práticas estão escondidas, disfarçadas com toques de outros tipos de culto que a priori, e com o devido discurso falacioso fomentado por alguns, juntamente com as seitas, possa de fato existir.  

 

A título de exemplo, vamos pegar uma prática que existia nos primórdios do cristianismo e que não foi incorporada pela influência do paganismo, como falam os desavisados que promovem o ódio a esta prática: o culto a Maria denominado de hiperdulia e não de latria. A Igreja Católica chama Maria, de Mãe de Deus, do verbo encarnado título este, que foi decidido em um de seus Concílios e que tem embasamento bíblico e ecos na Tradição Judaica.  

 

Na questão do significado de santidade, não é diferente a sucessão de enganos que estes senhores fazem. Eles se recusam a usar a palavra santo para as pessoas, e criticam, quando a única Igreja fundada por Jesus o faz; se esquecem do chamado a santidade dos cristãos. Todo católico sabe que Santo é apenas o indivíduo que tentou viver a regra de amor deixada por Jesus o que já é por si uma tarefa das mais difíceis na prática.
Ninguém em bom juízo pode duvidar da seriedade e nobreza do trabalho e obra de Francisco de Assis, Antônio de Pádua, Clara de Assis, Rita de Cássia, Madre Tereza de Calcutá, Padre Pio, Padre Léo da Canção Nova e tantos outros que existiram e existem nos rincões do planeta. Foram pessoas realmente santas! Viveram de fato a mensagem dos Evangelhos.

 

Maria teve a sua importância na história da economia da salvação humana pelo intermédio da ação misericordiosa de Deus em Jesus, como seu sacrário humano, Mãe em toda a amplitude do conceito e provavelmente, primeira cristã, discípula seguidora e santa. Não se pode nem se deve esquecer-se deste preceito, relegando a ela um local comum, pois seria no mínimo ignorância.