Existe uma linha tênue que separa a realidade objetiva das doutrinas religiosas, dos fatos jurídicos, dinâmica dos jogos de poder e uma imensidão de outros assuntos, daquilo que é vinculado na mídia como representação oficial destas instâncias, que aos desavisados, além de os conduzirem ao erro, fomentam a ignorância e a prática rasteira de caminhos que em sua essência não albergam verdades Cristãs oficiais de dois mil anos de existência.

O que se vê nas novelas, quando mostram alguns atores demonstrando a prática religiosa católica em seus personagens, em alguns casos, está alhures do que está nos documentos oficiais do Vaticano e também do que está no centro da religião conhecida como Cristianismo.

Jesus Cristo deveria estar no centro de toda e qualquer prática relacionada à religião cristã. Ontem, assistindo a um capítulo de uma destas novelas, pude observar uma personagem se dirigindo a Igreja e se pedindo a uma imagem de Nossa Senhora, que lhe desse luz. Ora, a questão aqui discutida não diz respeito ao fato de pedir a intercessão de Nossa Senhora, se utilizando de um canal objetivo como a sua imagem; se trata da distorção da doutrina da própria Igreja Oficial que coloca Nossa Senhora como medianeira entre nós e Jesus e não como fonte de concessão de graças.

A única graça que a Mãe de Jesus pode nos conceder é a mediação suprema devido a uma maior intimidade como filho de Deus e apenas isso; o que vier a mais é erro grosseiro e influência nefasta pagã na religião fundada por Jesus.

É conhecido por um grande número de teólogos católicos que as pessoas que nasceram antes do Concílio Vaticano II, têm uma dificuldade enorme de superar algumas práticas errôneas fomentadas infelizmente por alguns maus sacerdotes. Devemos nós os Católicos Pós-concialiares, lutar contra esta falta de conhecimento que eclipsa a nossa religião das verdades basilares sobre as quais foi erguida a nossa Santa Igreja Católica Romana.

JNSR