Olá Larissa Rayana de Fortaleza CE. Existem muitas explicações sobre este nome, sua origem, como se manifesta, como é citado na Bíblia.
Se imagina que Belzebu seja uma pessoa que atua no Universo, propulsor do mal que existe.
É citado Belzebu como sendo um deus Filisteu, vejamos:
A palavra Belzebu, encontrada na Bíblia se relaciona com o termo Baal-Zebub, o deus Filisteu de Acaron, citado em 2Reis 1,2ss:
“Ocozias caiu da sacada de seus aposentos e adoeceu. Enviou mensageiros, dizendo-lhes: Ide consultar Baal Zebub, deus de Acaron, para saber se ficarei curado deste mal...” (2Rs 1,2ss) Bíblia de Jerusalém.
O significado de Belzebu para os judeus
No uso deste termo Baal-Zebub pelos judeus, Ele foi deformado e passou para a pronuncia Belzebu (com significado literal pejorativo de deus das moscas, aparecendo na literatura rabínica com o significado de senhor do esterco).
Também aparece na Bíblia Belzebu como sendo o príncipe dos demônios.
Mais tarde nos livros sagrados passou a ser usado como o príncipe dos demônios bem como no Novo Testamento (conforme Mt 10,25; 9,34; 12,24; Mc 3,22; Lc 11,15ss.)
Concluindo:
Na linguagem bíblica é considerado Belzebu como um ‘espírito imundo’, em referência ao ‘impuro’, que indica tudo aquilo que se opõe ao sagrado, ao bem, às coisas positivas, à área do templo e de Deus. Também se entende lendo as páginas do Novo Testamento como sendo a antiga concepção de doença, sendo uma punição ou culpa. Aparece a ação de Belzebu ou satanás em casos de epilepsia (o jovem epilético em Marcos 9,14-27), ou uma fase de loucura, os endemoniados de Gerasa Marcos 5,1-20.
Cristo fala diretamente com o demônio, e o caso das tentações de Jesus. Os diálogos de Jesus com ele representam um tipo de batalha contra o mal. Belzebu tem seguidores entre os quais podem aparecer até mesmo os discípulos de Jesus. Lembro o caso com Pedro que Jesus o define com um satanás, rejeitando o caminho da cruz (Mateus 16,23).
A primazia na história, na verdade, não cabe ao demônio, mas ao Senhor (Apocalipse capítulos 21 e 22).
