Hoje combinamos um pouco de visita espiritual e visita acadêmica. Veja aqui algumas fotos e o vídeo resumo do dia

Saímos de casa depois do café e fizemos um desvio para chegar até a Porta de Damasco; passamos por Mea Shearim, um famoso bairro de Jerusalém, habitado na sua maioria por judeus ultraortodoxos. Passar por ali no Sábado é de verdade particular, com todos os judeus que celebram o dia santo deles. Depois fomos na direção da Nablus Road, na parte árabe de Jerusalém, logo fora da Porta de Damasco. Ali há um lugar muito visitado pelos cristãos evangélicos, pois consideram que seria o “Jardim de José de Arimateia”. O local é dito “Túmulo do Jardim”. Fora desse local, aonde se encontra a estação de ônibus dos árabes, existe uma pedreira aonde segundo dizem poderia ter sido o Gólgota, lugar da crucificação. É um lugar bonito, com um túmulo muito antigo, provavelmente do tempo de Cristo, como têm muitos em Jerusalém. É claro que a tradição, há quase dois mil anos diz que o local da crucificação e sepultura de Cristo foi aonde hoje está a Basílica do Santo Sepulcro, mas de qualquer forma não deixa de ser um local particular, onde se pode vivenciar o mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, em harmonia com os irmãos evangélicos.

Depois dessa visita, beirando os muros antigos que divide o quarteirão árabe e a cidade antiga de Jerusalém, fomos em direção ao Rockefeller Archaeological Museum. É um museu que tem quase 100 anos, construído na década de 30 pelos ingleses, que naquele tempo controlavam a região. Nele se encontram muitos objetos arqueológicos encontrados em Israel, desde o tempo dos egípcios até a época mais recente do cristianismo. É um local pouco visitado, mas vale a pena. É um grande repasse da história. Pertence ao governo de Israel e está ligado ao museu mais importante do país, que é o Museu de Israel, fundado em 1965, aonde se encontram também vários manuscritos do Mar Morto. Apesar da sua importância, o ingresso é gratuito.

Depois voltamos para casa, passando pela cidade velha para almoçar. De noitinha, no caminho do supermercado, aonde compramos nossa janta, passamos no Convento de Ratisbona, aonde encontramos nosso amigo Elio Passeto.

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