Olá Bruna Maurano de Santo André - SP!

A passagem de Marcos 14,2 assim se apresenta:

“2Pois, diziam: “não durante a festa, para não haver tumulto do povo!” (Marcos 14,2) Bíblia de Jerusalém.

A compreensão dessa expressão “para não haver tumulto entre o povo” vem destes pontos: O ponto de partida é versículo anterior que indica a preocupação do Sinédrio de descobrirem um modo de eliminar Jesus como malfeitor do Povo Judeu.

Motivo da preocupação:

Em Jerusalém durante a Festa da Páscoa se reunia uma multidão de peregrinos Judeus para celebrarem a festa da Páscoa em que durante um dia se preparava e consumia o cordeiro Pascal que lembrava a passagem do anjo exterminador que matou os primogênitos do Egito e poupou os hebreus.

A população de Jerusalém na época de Jesus beirava 25.000 habitantes e durante a Festa da Páscoa aumentava para 180.000 mil peregrinos judeus, vindo de todas as parte do mundo de então.

A Páscoa sempre foi ocasião de revoltas, reivindicações a Páscoa era o dia ideal para estes acontecimentos. Preocupados com a ordem e a chamada “Paz Romana” os conquistadores romanos deslocavam um enorme efetivo militar para proteger a cidade de algum tumulto, durante as festividades da Páscoa. O procurador Romano Pôncio Pilatos queria uma guarda reforçada.

Faz sentido em que os membros do Sinédrio, queriam evitar que o povo se revoltasse e insurgisse um tumulto popular com a eliminação de Jesus, Jesus já contava com a simpatia popular. Para os olhos dos Romanos poderia ser uma rebelião contra a presença deles na região.

A preocupação era que a ordem fosse mantida e a Festa da Páscoa com uma multidão de peregrinos acontecesse com tranquilidade.

Qual foi a estratégia que deveria ser empregada? ...

Consulta:

JEREMIAS, J., Jerusalém no tempo de Jesus, edições Paulinas, São Paulo, 1983.