Olá Jaime Inácio da Silva de Ourinhos - SP

A compreensão do suicídio, até há pouco tempo, era radical e a Igreja e as pessoas pensava de forma condenatória. Não se admitia que alguém tomasse por sua própria conta a decisão de tirar-se a vida.  O suicida era condenado tanto humanamente quanto espiritualmente. Era algo de errado, com uma prática que afrontava o seu criador: Deus

Existiam até normas condenatárias para quem cometesse suicídio, o lugar do sepultamento era feito fora do cemitério. A Igreja não concedia perdão, num ato terminal de uma pessoa tirando a vida. Não se faziam orações para o falecido, que cometesse suicídio nem era levado a igreja para as orações de encomendação, benção da sepultura etc. Nem mesmo os Párocos aceitavam em celebrar orações que tradicionalmente se fazem pelos mortos, 7º dia, 30º dia, 1º ano de falecimento.

Felizmente hoje se pensa diferente, somos criaturas humanas e não temos condições de julgar um derradeiro ato humano, como o suicídio. As causas são muitas, complicadas e muitas delas sem uma resposta conclusiva.

Hoje os sacerdotes, estão presentes no momento do sepultamento e nas orações que se realizam posteriormente. Este modo de pensar é mais humano, cristão e solidário para com a família que sofre duplamente a perda de alguém morre praticando o suicídio.

Deus é que nos julgará ele que conhece as profundezas do ser humano. Ele que saberá os verdadeiros motivos de tal ato contra a vida.