O Novo Testamento, os livros bíblicos escritos a partir do nascimento de Cristo, entre os anos 40 e 100 depois de Cristo, é formado por um conjunto de 27 livros, cada um com uma história diferente, escrito às vezes por pessoas diferentes e em data e locais diferentes.

Paulo é um dos grandes protagonistas da propagação do Evangelho de Jesus. Ele não conviveu com Cristo, mas passou atuar somente depois da sua ressurreição, como conta o livro dos Atos dos Apóstolos, primeiro perseguindo os cristãos e depois, após sua conversão, ajudando a difusão da Palavra de Jesus sobretudo nos territórios fora de Israel.

Ele fez 3 grandes viagens pastorais, sobretudo pela zona das atuais turquia e grécia, chegando até Roma, onde sofreu o martírio. Durante as suas viagens, conheceu várias comunidades, onde passou diverso tempo, ensinando a doutrina cristã. Depois de ter passado por elas, continuava a sua relação através de cartas. Esses são os escritos seus presentes no Novo Testamento: cartas enviadas às comunidades ou pessoas que conheceu durante as viagens apostólicas.

Normalmente dizemos que Paulo escreveu 13 cartas presentes no Novo Testamento

  1. Carta aos Romanos
  2. Primeira Carta aos Coríntios
  3. Segunda Carta aos Coríntios
  4. Carta aos Gálatas
  5. Carta aos Efésios
  6. Carta aos Filipenses
  7. Carta aos Colossenses
  8. Primeira carta aos Tessalonicenses
  9. Segunda carta aos Tessalonicenses
  10. Primeira Carta a Timóteo
  11. Segunda carta a Timóteo
  12. Carta a Tito
  13. Carta a Filêmon

A carta aos Hebreus, há algum tempo era atribuída a Paulo, mas hoje todos concordam que a obra não é dele.

Existe um grande debate sobre a autoria de algumas cartas atribuidas a Paulo. Há alguma dúvida sobre a carta aos Colossenses e em relação à segunda carta aos Tessalonicenses. Invés, as dúvidas são maiores em relação às cartas aos Efésios, às duas escritas a Timóteo e àquela enviada a Tito. Esse debate é natural, quando se trata de livros bíblicos. É muito difícil determinar os autores dos livros bíblicos, pois era comum usar um nome importante, um pseudônimo, para dar importância e autoridade a um escrito. Isso é muito mais evidente no Antigo Testamento.