A partir de 1948 a proporção dos cristãos na terra de Jesus diminui em relação ao total da populção. A causa principal é a emigração.
Em 1948 os habitantes cristãos eram aproximadamente 20%. Em Belém e Ramallah, 90% da população era católica. Attualmente em Belém apenas 25% é cristã e em Ramallah a porcentual é ainda menor. Os cristãos originários de Belém são mais numeros no Brasil e Chile do que em Belém e do mesmo modo existem mais cristãos de Ramallah em Detroit do que lá mesmo.

A vida dos cristãos é muito difícil. Num colégio, por exemplo, é provável que a ensinar será um professor muçulmano e não um cristão. Existe descriminação, embora haja alguns cristãos entre os dirigentes do governo palestino. Em linha geral os cristãos são enquadrados dentro de um esteriotipo, ou seja, que são ímpios e irreverentes. Os muçulmanos não conhecem nem mesmo a história da presença cristã em Palestina. Os cristãos são acusados de não participar da luta palestina contra a ocupação israeliana, embora, na verdade, sofrem como os seus conterrâneos.

Existe também o outro lado. Em Zababdeh e outros lugares, muçulmanos e cristãos freqëntam a mesma escolas. Também os cheiques e padres fazem visitas recíprocas durante as festas mais importantes.
De qualquer forma existe no ar a pergunta de como será quando existir um governo definitivamente palestino, como conviverão cristãos e muçulmanos.

Ás vezes os cristãos da terra de Jesus se lamentam dizendo que os peregrinos que lá vão se preocupam mais com as pedras, os munumentos, do que com a vida cristã viva, as comunidades que lá existem. Provavelmente gostariam de ser mais considerados pelas cristãos de outros lugares.