Gabriel Oliveira Ferreira, Campos dos Goitacazes / RJ!

A resposta a sua pergunta poderá encaminhar-se em duas direções:

1- Jesus carregou a cruz por ser condenado por Pôncio Pilatos, que preferiu escutar a multidão de judeus, reunidos em Jerusalém para a festa da páscoa, e que gritavam solte a Barrabás e crucifique a Jesus. Que as conseqüências caia sobre nós e nossos filhos.

2 Um outro caminho para a resposta é se ater simplesmente as conseqüências da decisão, Jesus era malfeitor, existia o costume entre os romanos de crucificarem os rebeldes contra eles, para servir de exemplo. E depois deixavam seus cadáveres na cruz de alimento aos abutres e o povo na entrada da cidade vissem o que esperava para aqueles que eram contra os romanos.

Jesus uma vez condenado, seguiu os passos de um que deveria ser crucificado.

A crucificação era uma execução cruel comum na Antiguidade utilizado tanto por Roma ou mesmo Cartago. Com o advento da era Constantino, foi humanizada as execuções e esta forma eliminada. A crucificação consistia em torturar o condenado, (com açoites, coroa de espinhos) e obrigá-lo a levar parte da cruz a barra horizontal até o local do suplício, onde já se encontrava a parte vertical cravada no chão.

Uma vez que o condenado era posto na cruz e seus braços abertos, ele era amarrado e pregado na madeira pelos pulsos e pelos pés e morria, depois de horas de sofrimento e esgotamento físico. Comumente morte acontecia por parada cardíaca ou asfixia, pois a cabeça pendida sobre o peito dificultava a respiração.

A crucificação se originou  na Pérsia, e Alexandre o Grande trouxe para o Ocidente. Os Romanos e Cartagineses começaram a utilizar. A crucificação na época de Jesus era olhada com profundo horror.

A crucificação obedecia um ritual que começava com flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes. Foi o que aconteceu com Jesus, foi flagelado e suas vestes sorteadas. A flagelação produzia um enorme sofrimento, pois na ponta do açoite, os soldados fixavam pregos, pedaços de ossos, durante a flagelação muitos criminosos não resistiam e morriam em conseqüência da fraqueza e perda de sangue.