A morte eterna é a vida longe de Deus, é o renegar Deus com todas as forças, sem nenhuma possibilidade de conversão.

Nós cristãos acreditamos na Vida Eterna, na comunhão com Deus depois da morte física. Para alcançar essa meta o cristão precisa seguir a Cristo. Não sabemos qual são os planos de Deus em relação aos pecadores, mas imaginamos que, em nome da justiça, quem renega a Cristo, quem não ama como um verdadeiro cristão, não participa da Vida, mas da morte eterna.

Pecados que levam à morte

É interessante ler 1João 5,16-17. Nesses versículos se fala da oração pelos pecadores, falando distintamente de pecados que levam à morte e pecados que não levam à morte. Há discussão sobre quais são os pecados que levam à morte e pecados que não supõem a morte. A opinião mais frequente é que o pecado que leva à morte é aquele mais grafe, feito conscientemente. Essa opinião seria reforçada por textos do Antigo Testamento, que mostram que alguns pecados eram perdoados graças a ofertas e sacrifícios, enquanto outros provocavam a morte do pecador. Há inclusive alguns que pensam que pecados que levam à morte são até mesmo pecados que causam a morte física da pessoa que peca, como acontece em Atos dos Apóstolos 5.

Contudo, sabemos bem que Jesus morreu na cruz para redimir o ser humano de todo o seu pecado. O problema é que a graça de Deus, de qualquer forma, supõe que a pessoa reconheça Cristo. Precisa ser verdadeiro cristão e esse tem a vida eterna (1João 3,14), sendo protegido por Deus (1João 5,18).

Do ponto de vista da literatura de João, o pecado que conduz à morte é o não amar (1João 3,14), que é o mesmo que não ser cristão (1João 3,19), não estar em harmonia com Jesus (1João 5,12).

Na verdade todos os pecados conduzem à mote, pois nos afastam de Deus. O cristão, todavia não recebe a morte que merece porque os seus pecados foram expiados pela morte de Cristo, que se ofereceu em sacrifício pelos nossos pecados.