Olá Dayanna, de Lisboa / Portugal!

O texto de Mateus 8,20-22 assim se apresenta:

Ao que Jesus respondeu: 20 “As raposas têm tocas e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21 Outro dos discípulos lhe disse: “Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai.” 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos.” (Mateus 8,20-22) Bíblia de Jerusalém.

Estes três versículos estão incluídos na perícope que mostra Jesus tentando explicar o que venha ser de fato seu discípulo. Ele tem uma proposta única para os discípulos, e está proposta é radical. Ele supõe que todo aquele que quer ser seu discípulo tem que entregar-se totalmente neste ministério e serviço. Suas palavras recuperam a ideia que aparece no profeta Isaías na mesma perspectiva do Servo de Javé.

Jesus na sua caminhada passa para outra margem do lago da Galiléia, agora ele vai para a região dos Gentios da Galiléia. A chamada região da Decápole. De modo surpreendente um doutor da Lei, pertencente ao Judaísmo se manifesta a Jesus que quer segui-lo. Mas o que o doutor da lei propõe e algo que Jesus não gosta, ele quer seguir mas sem romper com aquilo que vive na prática a lei judaica. Jesus com palavras simples e compreensiva nega esta possibilidade. (conf. Mt 8,20). Jesus continua ensinando quando um outro discípulo quer recolocar acima do seguimento de Jesus, a obra de misericórdia de enterrar seu Pai defunto. Dá mesma forma que a primeira resposta, Jesus é claro e incisivo, manda abandonar seu Pai e romper com as tradições que o impedem de prosseguir sua missão.

O seguimento a Jesus exige dos discípulos mudança, exige uma vida diferente daquela que era vivida, com uma nova base fundamentada no Deus da vida e não mais na pratica legalista que impõe um Deus dos mortos.