Eis aqui uma tradução literal do texto:
1Pedro 2,18: Porque também Cristo uma vez pelos pecados padeceu justo pelos injunstos para que vós fostes conduzidos a Deus Tendo sido morto na verdade na carne foi vivificado por outro lado no espírito
1Pedro 2,19: em isso também aos em prisão espíritos viajando proclamou
1Pedro 2,20: aos desobedientes que um tempo esperava a de Deus paciência nos dias que Noé preparava a arca na qual poucas isto é 8 pessoas se salvaram pelas águas
 

Tradução da Aleida Revista e Corrigida:
18 - Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
19 - no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
20 - os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água


Tradução da Bíblia de Jerusalém:
18 - Com efeito, também Cristo morreu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, a fim de vos conduzir a Deus. Morto na carne, foi vivificado no espírito,
19 - no qual foi também pregar aos espíritos em prisão,
20 - a saber, aos que foram incrédulos outrorar, nos dias de Noé, quando Deus, em sua loganimidade, contemporizava com eles, enquanto Noé construía a arca, na qual poucas pessoas, isto é, oito, foram salvar por meio da água.

 

Esse texto, que lembra uma antiga profissão de fé da Igreja nascente, fala de um dos tópicos do Símbolo dos apóstolos, isto é, do creio: da descida no reino dos mortos (veja também Mateus12,40; Mateus16,18 seguintes; Atos dos Apóstolos 3,24.31; Romanos 10,7; Efésios 4,9; Hebreus 13,20). Jesus, morto na cruz, teria ido, "em espírito", segundo Lucas 23,46 (ou "segundo o espírito", conforme Romanos1,4). Os "espíritos em prisão" visitados e objetivos da pregação de Cristo seriam, segundo alguns, os demônio acorrentados mencionados no livro apócrifico de Henoc. Nesta ocasião eles teriam sido submetidos ao domínio do Senhor. Outros, invés, pensam que sejam os pecadores condenados pelo dilúvio, mas agora, chamados para a vida, graças à paciência de Deus. Se fazemos um paralelo com Mateus 27,52 seguintes, poderiam também ser os "santos", que esperavam a vinda de Cristo para entrar definitivamente na "cidade santa".