Dentes com mais de 400 mil anos de existência podem indicar que o homem moderno não surgiu na África. De fato, arqueólogos israelenses anunciaram no último dia 27 de dezembro a descoberta do que pode ser a mais antiga evidência da existência do homem moderno, o que pode alterar as teorias sobre a origem do Homo sapiens. Uma equipe da Universidade de Tel-Aviv encontrou, em uma gruta no centro do país, dentes que podem ser de Homo sapiens e que têm pelo menos 400 mil anos de existência. Até então, os vestígios mais antigos do homem moderno tinham, no máximo, a metade desta idade. �?? �? muito emocionante chegar a esta conclusão. Isso muda todo o panorama da evolução �?? afirma o arqueólogo Avi Gopher, cuja equipe examinou o achado com aparelhos de raios-X e tomografia computadorizada. No entanto, o cientista indicou que é necessária uma investigação mais detalhada para fortalecer sua afirmação. Atualmente, a teoria mais aceita sobre a origem do homem moderno diz que os Homo sapiens se originaram na África e migraram para fora do continente. Para Gopher, se os restos encontrados pela sua equipe forem mesmo de Homo sapiens, a espécie pode ter surgido no território que hoje corresponde a Israel, e não na África.