O uso do véu e a prática do ósculo santo não são atividades necessárias para os cristãos. Ao invés, ser batizado em nome de Jesus representa um elemento fundamental para quem segue Jesus. Estamos, portanto, falando de duas realidades com valores diferentes.

O cristão sempre viveu na sociedade, condicionado por costumes das várias épocas históricas. A moral cristã ensina como se comportar diante de toda situação. A situação em si, condicionada por concepções limitadas pelo tempo e espaço, não podem ser dogmatizadas como sendo elemento essencial da fé cristã. A moral que dá parâmetros para o cristão viver no seu respectivo tempo é algo que fica, que conta, enquanto os elementos que se caracterizam como costumes passam.

O uso do véu na cabeça, como se vê em 1Coríntios 11, é algo típico da cidade grega do tempo de Paulo e não faz mas nenhum sentido para lugares como o Brasil. Em Portugal, ao invés, ainda é muito comum ver o seu uso em ambientes eclesiásticos. Veja aqui: https://www.abiblia.org/ver.php?id=11479

Também o ‘ósculo santo’, uma saudação realizada com um beijo, não é mais em uso. Saudamos assim quem é íntimo, dentro da família, mas não em ambientes mais gerais, como nas igrejas. A saudação foi transformada, em várias situações, em um aperto de mão ou no “abraço da paz”. O beijo era comum na primeira comunidade, mas não precisa ser mais usado nas nossas. Veja aqui: https://www.abiblia.org/ver.php?id=798

Você, na mesma pergunta, fala do batismo. Esse não é um costume que passa, mas um rito que marca o ato de adesão da pessoa ao seguimento de Cristo. Para os católicos é um sacramento, que indica a iniciação da vida cristã. Esse ato é, portanto, essencial para o cristão e marca o seu caminhar no caminho de Cristo.