Olá Jucimeire Conceição Santos de Salvador - BA

Olha cara leitora, pedir um estudo sobre o salmo 95, desvia de foco o nosso trabalho de perguntas e respostas. Elaborar um estudo seria necessário de um bom tempo para leitura do material interpretativo que encontramos. Para isto deveríamos escrever com certa lógica deixando o leitor satisfeito quando passe a ler o conteúdo.

No portal existe muitos estudos, que foram trabalhados por colaboradores do portal e enviados para serem publicados. Ainda na semana passada fui publicado um estudo.

Vou tentar em forma reduzida dar indicações para a tua compreensão. Por tratar-se de um salmo de louvor que os peregrinos cantavam subindo a Jerusalém com probabilidade na festa das Tendas.

Sugiro inicialmente para você cara leitora que na leitura do salmo 95 louvasse a Deus com o salmo, numa leitura pausada e reflexiva. Os motivos de louvor e agradecimentos são inúmeros.

O uso deste Salmo de louvor e ação de graças nas orações dos fiéis nas Igrejas.

Há muito tempo, o salmo 95 e usado pela igreja como louvor e ação de graças nas orações dos fiéis. Este salmo está dividido em duas partes. Começa com um cântico de louvor dos fiéis e encerra com uma advertência de Deus sobre a importância de obedecer a sua palavra.

95,1-7a Convite para louvar a Deus

O salmo 95 inicia em seu primeiro versículo chamando-nos a participar do louvor não a um deus qualquer, mas ao Senhor, dos Senhores que tem aliança com Israel. O convite divino é para nos ajuntarmos a outros fieis e cantar com jubilo (95,1ª) Nossos cânticos e clamores são sinceros e com entusiasmo louvamos a Deus e celebramos sua vitória.

O Senhor é o Rochedo da nossa salvação (95,1). Sabemos que os rochedos nos desertos e cavernas oferecem proteção e abrigo em momentos de perigo, como Davi sabia muito bem (1Sm 23,5). Em 95,2 o salmista nos leva na presença do Senhor com louvores e cânticos. E possível que o povo esteja subindo para o Templo em Jerusalém para a festa das Tendas. Apesar de Deus estar presente em toda parte, há lugares e momentos especiais nos quais temos maior consciência de sua presença.

A gratidão a Deus e por seu amor irrestrito e uma das melhores ofertas que temos a lhe oferecer. A gratidão pode expressar-se com música, cânticos, palmas, danças e regozijo.

O Deus que o povo é chamado para louvar aqui e singular, pois é o Deus supremo acima de todos os deuses (95,3). Para o povo de Israel o Senhor é maior do que todos eles. Demonstra sua grandeza pelo senhorio e controle sobre tudo, desde as profundezas da terra até as alturas dos montes (95,4). Foi ele quem fez o mar e os continentes (95,5). Em outras palavras, Deus criou e sustenta todo o universo. Nenhum outro pode realizar nada parecido daquilo que o Deus de Israel faz!

O salmista nos convida a contemplação da grandeza de Deus: Prostremo-nos [...] ajoelhemos (95,6). O grande Deus não e apenas nosso Criador, mas também nosso pastor, que nos guia e nos cuida. (95,7a).

95,7-11 Uma palavra de advertência

Inesperadamente surge do salmista uma palavra de advertência. É fácil agir como se estivéssemos adorando sem ter um compromisso com aquele a quem prestamos culto. O salmista nos lembra, portanto, que devemos estar dispostos a ouvir a voz de Deus (95,7). O momento de agir e agora; está e a hora da graça e da misericórdia. A referência a voz de Deus liga a segunda parte do versículo a primeira, a qual fala de Israel como rebanho de Deus. Olhando o Novo Testamento a palavra de Jesus nos lembra, as ovelhas de Deus reconhecem a voz do bom pastor e o seguem (Jo 10,3-5).

Porque Deus se irrita com seu povo.

O salmista fala é um povo que celebram a glória de Deus e ouvem sua voz, mas adiam obedecer-lhe, suscitando sua ira. Deus está atento aos pecados de seu povo. Lembramos o episódio de Meriba (contenda) e em Massa (tentar) onde os israelitas esquecem os cuidados de Deus por eles (9,8).

Em vez de confiar em Deus e pedir que provesse a água da qual precisavam encarecidamente, puseram a prova a Deus, dizendo: “Esta o Senhor no meio de nós ou não?” (Ex 17,1-7;). A pergunta e absurda que o povo faz a Deus, ignorando todos os feitos do deserto:  afundando o Faraó e seus exércitos no mar e provendo alimento ao povo no deserto.

O povo recebeu uma resposta de Deus vagaram pelo deserto durante quarenta anos. Deus os descreveu como povo de coração transviado que não conhece os seus caminhos e, em sua ira, jurou: Não entrarão no meu repouso (95,11). Se desejamos desfrutar o repouso que aguarda os cristãos no céu, precisamos ser fieis a Deus, confiar em sua palavra e obedecer ao Filho de Deus, Jesus que nos concedeu salvação.