A história contada em 1Reis 18 é uma história que manifesta o poder de Deus em detrimento da "nada" dos outros deuses. Do lado do Senhor está Elias, o "o único profeta de Iahweh que ficou" (versículo 22), enquanto que representante os outros deuses, especificamente Baal, se apresentam 450 profetas. O desafio que Elias propõe e que cada grupo, ele e os profetas de Baal, ofereçam ao próprio deus um holocausto, um sacrifício que se queima, com a particularidade que o Deus que tem poder incendei espontaneamente a oferta que a ele se faz, depois de ser invocado pelo respectivo profeta. O novilho imolado é colocado sobre o altar, com a lenha para queimá-lo. Então, primeiro, os profetas de Baal o invocam, na esperança que se acenda o fogo que consumirá o sacrifício, mas mesmo fazendo tantas manifestações religiosas, nada acontece: "não houve voz, nem resposta, nem sinal de atenção" (v. 29). Então, na vez de Elias, ele pede para que a lenha seja molhada, por três vezes (vv. 34-35). Três vezes significa que foi "completamente" molhado o altar, a lenha que deveria queimar o sacrifício. Isso torna pouco provável que essa lenha pegue fogo e queime, tornando mais difícil um milagre.

Apesa da lenha enxarcada, Elias invoca ao Senhor e ele responte: "caiu o fogo de Iahweh e consumiu o holocausto e a lenha, as pedras e a terra, secando a água que estava no rego" (v. 38).

Portanto, molhar a lenha faz com que a força do Senhor seja mais espetacular; mesmo contra a natureza (o fogo e água não convivem): Iahweh responde à oração de seu profeta, testemunhando ser o único Deus.

Leia aqui esse evento contado em 1Reis 18,20-40.