Israel é um país moderno, cuja capital efetiva é Jerusalém, embora os governos internacionais não a reconheçam como tal, tendo suas embaixadas em Tel Aviv (exceto Estados Unidos). A sua população é de cerca de 8 milhões de pessoas, entre as quais 6 milhões são judias. Outra parte da população, cerca de 1.800.000 pessoas, é formada por árabes. Existem outras minorias étnicas, formadas por drusos, circassianos e samaritanos. A maioria dos judeus segue a religião judaica e a maioria dos árabes é mulçumana. Há cristãos árabes e alguns cristãos judeus.

O território de Israel é bastante pequeno, com uma área total de 27 800 km² (como o Estado do Alagoas, no Brasil ou como o Haiti). De forma alongada e estreita, tem um comprimento de 470 km, e a sua largura máxima chega a135 km. Faz fronteiras com Líbano, Síria, Jordânia, Egito e o Mar Mediterrâneo.

Em termos geográficos, destacam-se as altas montanhas do Golã, onde nasce o Rio Jordão, principal rio do país, que passa pelo Mar da Galileia, um lago de água doce, e desemboca no Mar Morto, um mar de água extremamente salgada, onde não existe vida.

O sistema político é parlamentar. O Knesset é o local onde se reúne a câmara com os 120 deputados. O presidente, eleito em 2014, é Reuven Rivlin. E o último primeiro ministro, o chefe de governo, foi Benjamin Netanyahu, desde 2009, pertencente ao partido conservador Likud. As últimas eleições, a segunda neste ano de 2019, aconteceram no dia 17 de setembro. Haviam feito a eleição em abril passado e naquela ocasião o Likud empatou com o partido “Azul e Branco” (35 deputados cada um), mas o Likud de Netanyahu conseguiu fazer acordos com outros partidos menores e assim formar o governo. Mas essa aliança política durou pouco e por isso se fez necessária novas eleições. Em abril, cada um dos dois partidos maiores conseguiu 35 cadeiras no Knesset. Dessa vez o Likud ficou com apenas 31 enquanto que o “Azul e Branco conseguiu 33. Esse último partido, que lembra as cores da bandeira do país, é um partido de centro. Quem conseguiu bastante votos dessa vez foi o partido árabe, com 13 cadeiras. Nesse momento a formação de governo está em tratativas, mas será muito difícil conseguir chegar a um acordo.

Economicamente, Israel é considerado um país desenvolvido e, segundo o FMSI, coloca-se ao 34 lugar em nível mundial, considerando o produto interno bruto nominal. Tem uma indústria tecnológica muito desenvolvida, além de uma expressiva produção agrícola.

 

alestina e Faixa de Gaza

Desde os acordos feitos em Oslo, entre a OLP e Israel, existe a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que é um órgão que teoricamente deveria governar a Faixa de Gaza e as Áreas A e B da Cisjordânia. Desde 2006, por causa dos conflitos derivados das eleições desse ano nos territórios palestinos entre os partidos Fatah e Hamas, a Autoridade Palestina governa apenas a Cisjordânia e é controlada pelo Fatah. O Hamas, ao invés, controla a Faixa de Gaza.

De acordo com os Acordos de Oslo, a Autoridade Palestina foi designada para ter o controle exclusivo de questões relacionadas com a segurança e as necessidades de civis em áreas urbanas palestinas (referida como "Área A") e apenas o controle civil sobre as áreas rurais palestinas ("Área B"). O restante dos territórios, incluindo os assentamentos israelenses, a região do Vale do Jordão e as estradas entre as comunidades palestinas, permaneceram sob controle militar israelense ("Área C"). Também parte de Jerusalém entra no território da Cisjordânia, mas isso foi excluído dos Acordos. As negociações com vários governos israelenses resultaram em controle adicional de algumas áreas pela ANP, mas o controle foi perdido em algumas regiões quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) retomaram várias posições estratégicas durante a Segunda Intifada (a partir de 2000). Em 2005, Israel se retirou unilateralmente dos seus assentamentos na Faixa de Gaza, expandindo assim o controle da Autoridade Palestina para toda a faixa, enquanto Israel manteve o controle das fronteiras, do espaço aéreo e da costa marítima do território.

Em 2012, as Nações Unidas reconheceram a Palestina como “entidade observadora”.

 

Muro entre Israel e territórios da Palestina

Visitando a Terra Santa, hoje, impressiona o muro de separação que existe entre Israel e os territórios palestinos. Essa barreira tem aproximadamente 760 Km de extensão. O muro é ladeado por uma faixa de 60 metros de largura (área de exclusão) em 90% da sua extensão, e a muralha de concreto chega a 8 metros de altura em 10% da sua extensão.

A proposta de uma barreira física que separasse os territórios disputados entre palestinos e israelenses surgiu em 2001, e foi apresentada na Knesset pelo então primeiro-ministro Ehud Barak, mas a construção só se iniciou durante o governo de Ariel Sharon, sucessor de Barak.

Obviamente, como todo muro de separação, também esse causa problemas. Muitas comunidades árabes ficaram divididas. Por outro lado, para Israel essa é uma medida necessária para garantir a segurança dos seus cidadãos.