Pecado mortal é usado como sinônimo de pecado grave, que provoca a morte, sobretudo em contraposição com o pecado venial, pecado menos grave. Esses conceitos são tipicamente católicos. O Catequismo da Igreja Católica, no número 1855 diz:
O pecado mortal destrói a caridade no coração do ser humano por causa de uma trangressão grave da Lei de Deus; afasta o ser humano de Deus, que é o seu fim último e a sua graça, preferindo invés dEle um bem inferior.
O pecado venial deixa subsistir a caridade, embora a ofenda e a fere.


O parágrafo 1857 do Catequismo sublinha as características do pecado mortal:
Para que um pecado seja mortal é necessário que existam 3 condições: é pecado mortal aquele que tem por objeto uma matéria grave e que é cometido com consciência e deliberado consenso.

Essas duas categorias de pecado podem ser encontradas na Bíblia. No Antigo Testamento, por exemplo, haviam certos comportamentos que podiam conduzir à morte do trasgressor, cuja pena era a morte. Outros pecados, invés, podiam ser expiados com uma oferta.
No Novo Testamento essas categorias materiais foram substituídas por outras espirituais, ou seja, morte natural por morte eterna. Invés existem faltas diárias pelas quais somos convidados a pedir perdão diariamente, como lembra Mateus 6,12 na oração do Pai-Nosso.

Uma passagem bíblica muito usada para argumentar sobre essas categorias de pecado se encontra na primeira carta de João, em 5,5,16-17: Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele ore e Deus dará a vida a este irmão. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeidto deste que digo que se ore. Toda iniqüidade é pecado, mas há um pecado que conduz à morte.