Olá Carlos Alberto dos Santos de Araraquara - SP!

 

As bestas do apocalipse

Na leitura do livro do Apocalipse, encontramos nos capítulos 11,7 e 13,1, apresentação de 2 bestas, que estão prejudicando a vida das primeiras comunidades cristãs. A primeira besta, Apocalipse 11,7, é interpretado como satanás que utiliza o Império Romano para levar ao termo seus planos. Esta besta que surge do mar com seus dez chifres que vem emprestado do livro de Daniel 7,3.

 

Descrição da primeira besta

A primeira besta (capitulo 13), vinda do mar com 10 chifres e sete cabeças. (alguns autores interpretam os 10 chifres como sendo as nações que seguem Roma e as sete cabeças representam as sete colinas de Roma. Assim o Império Romano deve o poder que possui ao dragão (Satanás), lembrando a antiga serpente. Satanás entregou ao Império Romano o domínio do mundo.

 

Descrição da segunda besta

A segunda besta (capitulo 13), possuía dois chifres como um cordeiro mas sua fala era do dragão, estava a serviço da primeira besta. Esta fazia com que a humanidade adorasse a primeira besta. É o falso profeta a serviço da primeira besta. Muitos comentaristas do livro Apocalipse interpretam assim: O dragão (Roma a serviço de satanás) a primeira Besta (imitação de Deus Pai e Jesus) e a segunda Besta (imitação do Espírito Santo) a propaganda são consideradas caricaturas da Trindade.

 

O porquê do simbolismo que João utiliza?

Em tempos de perseguição para que as comunidades não fossem exterminadas pelo inimigo, os autores utilizados simbolismos, no escrever e no falar. Os que pertenciam ao grupo entendiam a linguagem apocalíptica dos símbolos, os de fora, não compreendiam.

Sem darmos importância na descoberta dos simbolismos, dos números, imagens etc, encontrados no texto, ele se torna obscuro e sem sentido.