Um texto escrito por Paulo no capítulo 7 a Carta aos Romanos pode nos iluminar:

15 Não consigo entender nem mesmo o que eu faço; pois não faço aquilo que eu quero, mas aquilo que mais detesto. 16 Ora, se eu faço o que não quero, reconheço que a Lei é boa; 17 portanto, não sou eu que faço, mas é o pecado que mora em mim. 18 Sei que o bem não mora em mim, isto é, em meus instintos egoístas. O querer o bem está em mim, mas não sou capaz de fazê-lo. 19 Não faço o bem que quero, e sim o mal que não quero. 20 Ora, se faço aquilo que não quero, não sou eu que o faço, mas é o pecado que mora em mim.

Paulo tem cosciência e descreve a incapacidade do ser humano, sozinho, se livrar do mal. É só com Deus que ele ganha forças e pode se sentir justificado. O pecado, que faz parte da natureza humana, como já descrito nos primeiros capítulos do Gênesis, foi derrotado por Cristo e aí está a fonte da nossa esperança; não é uma batalha perdida, mas vencida em Cristo.

O importante é ter consciência que podemos ser mais radicais em nossas decisões e seguir mais de perto a vontade de Deus, apesar da nossa tendência ao pecado.