No fim do mês de agosto trabalhos com as instalações elétricas no interior da esplanada do Templo, em mãos aos muçulmanos, provocaram uma grande discussão em Israel. Atualmente a esplanada é a sede da mesquita al Aqsa e da cúpula da rocha (Qubbet as-Sakhra) e, depois de Meca e Media representa o lugar de oração mais importante para os muçulmanos. Ao mesmo tempo é o área do primeiro e segundo templos bíblicos, o local mais sagrado para os judeus. Por isso o sítio é objeto de intensa controvérsia no conflito israeliano-palestinese.

Os responsáveis da administração da mesquita dizem que a obra de reestruturação era necessária, pois os fios elétricos eram muito antigos e não satisfaziam as necessidades. Arqueólogos israelitas, por sua vez, retêm que as escavações podem estragar antigos muros. De fato, para realizar as obras, foi aberta uma trincheira profunda mais de um metro. Um arqueólogo diz que viu e documentou as provas dos abusos arqueológicos praticados pelos muçulmanos. Invés a autoridade muçulmana em Jerusalém, Mohammed Hussein, afirmou, em tom polêmico, que os muçulmanos, diferente de outros, não destruem antiguidades.