Jesus nos ensionou que a fé remove montanhas (Marcos 11,20-26). Uma das expressões da fé é a oração que fazemos a Deus, como a alguém que está no nosso lado. Como a um amigo, podemos desabafar ou pedir conforto em várias situações. Obviamente a oração não é um preço que pago para obter uma mercadoria, mas expressão de intimidade e de confiança. Deus não precisa de nossa oração, mas nós que precisamos dele e, por isso, rezamos.

Os Salmos, na Bíblia, são orações que o povo fazia a Deus, em situações diferentes da sua vida quotidiana: quando iam em peregrinação à Jerusalem, quando um novo rei subia ao trono, quando estavam em dificuldades, quando queriam agredecer, etc.

Os fieis formam uma comunidade e como comunidade se reza. Por isso a oração pode ser tanto individual quanto comunitária, pode ser um diálogo com Deus sobre mim mesmo ou sobre meus amigos, pessoas que eu amo. Isso aparece em vários momentos da Bíblia, especialmente nas cartas de Paulo, onde ele agradece a oração que os cristãos fazem por ele. Quando escreve aos habitantes de Corinto, na Grécia, relembrando as atribulações que ele e seus companheiros sofrem durante as viagens e de como o Senhor os livra de tod mal, diz:

Vós colaborareis para tanto mediante a vossa prece; assim, a graça que obteremos pela intercessão de muitas pessoas suscitará a ação de graças de muitso em nosso favor (2Coríntios 1,11).

E aos filipenses (1,19) diz:

Sei que, graças à vossa oração e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo, isto me levará à salvação.

E não podemos esquecer daquilo que diz Tiago 5,16:

Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.