As genealogias aparecem sobretudo no Antigo Testamento. As mais importantes são:
1. De Adão até Noé (Gênesis 5), que compreende 10 nomes
2. Os descendentes de Caim (Gênesis 4,17-22)
3. De Sem até Abraão (Gênesis 11,10-26), com 10 nomes
4. Os descendentes de Abraão de Chetura (Gênesis 25,1-4)
5. Descendentes de Nacor (Gênesis 22,20-24)
6. Descendentes de Lot (Gênesis19,37)
7. Descendentes de Ismael (Gênesis 25,12-18)
8. Descendentes de Esau (Gênesis 36)
9. Descendentes de Israel / Jacó (Gênesis 46)

No Novo Testamento temos as duas clássicas genealogias de Jesus, aquela contada por Mateus 1,1-17 e a outra em Lucas 3,23-28. Já tivemos oportunidade de falar sobre essas duas genealogias.

Observando de perto as genealogias apresentadas pelo texto bíblico, vemos que os dados não são completos e muitas vezes alguns nomes, conhecidos através de outros textos, são omitidos (na lista dos descendentes de Araão - Esdras 7,1-5 - faltam seis nomes, que são, invés,mencionados em 1Crônicas 6,3-14). A partir desta evidência podemos deduzir que um dos objetivos destas genealogias é apresentar um resumo da história, sem muito escrúpulo histórico. Além disso, em Gênesis percebemos sobretudo a presença da idade dos personagens que formam a lista genealógica. Este aspecto sublinha o caráter mortal dos patriarcas, apesar do alto número dos anos que vivem, e, ao mesmo tempo, a conseqüência do pecado, que é a morte. Outras genealogias podem ter a intenção de dar autoridade a algum personagem. Isso é particularmente evidente nos Evangelhos, com Jesus, onde se busca frizar a descendência davídica de Cristo.