Rogério Pfaffmann Diniz de São Joaquim da Barra - SP

O deserto na Bíblia sempre foi lugar de oração, de purificação de preparação na tomada de decisões. Moisés no Antigo Testamento conduziu o povo de Deus para o deserto (por 40 anos) para ser purificá-lo e prepará-lo para chegada na nova terra, da liberdade a Terra Prometida.

Jesus é apresentado por Mateus como o novo Moises, irá formar um novo Povo conforme o que seu Pai lhe pede e o prepara para está missão.

Antes de iniciar a vida pública, Jesus passa 40 dias no deserto em oração, (lembra os 40 anos do povo de Deus no deserto na Antiga Lei) no deserto Jesus se prepara para sua missão e o demônio veio a tentá-lo em três grandes tentações que envolvem todo o ser humano e a humanidade: A tentação do Ter, do Ser e do Prazer.

Jesus tinha forças e a determinação de seu Pai, não estava no deserto para ser simplesmente tentado, mas para preparar-se para a grande missão de resgatar a humanidade da morte e do pecado. O projeto de Jesus para a humanidade era o projeto de seus Pai, não era o projeto do Rei Herodes, que incluía, escravidão, opressão e morte, nem era compactuar com a Paz Romana do Império Romano, que levava a morte da maioria das pessoas. Seu projeto era o projeto do Pai, com vida, liberdade e solidariedade.